Projeto de pagamento por serviços ambientais (PSA) gerenciado em parceria pelo Centro de Estudos Rioterra e a organização francesa Reforest’Action. Ele visa reflorestar 2 mil hectares de áreas degradadas de Preservação Permanente e Reserva Legal no entorno de rios e nascentes da bacia do baixo rio Jamari em áreas onde é promovida a agricultura familiar. Trata-se de um projeto pioneiro de crédito de carbono na modalidade ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation) na Amazônia.
Além do apoio para o reflorestamento das áreas através de doação de mudas, insumos e serviço gratuito de assistência técnica e extensão rural, o projeto prevê o pagamento por serviços ambientais gerados na área ao longo de 25 anos proporcional a área recuperada, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais.
No início de 2023 ele passava por auditoria para certificação pelos selos VCS (Verified Carbon Standard) e CCB (Climate, Community and Biodiversity Standard.
“E uma vez que a gente conquiste a certificação, este será o primeiro projeto de carbono na modalidade ARR da Amazônia e talvez, do Brasil nesse formato, agrupado. Sabemos que há outros projetos anteriores no Mato Grosso, em Goiás e na Bahia, mas todos com abordagens distintas” [, diz Fabiana Barbosa Gomes, presidente do Centro de Estudos Rioterra].
NewsRondônia, janeiro de 2023
Beneficiários do projeto Plantar Rondônia também integram a rede de agricultores familiares que participam do ReforesTerra. Realizado pelo Centro de Estudos Rioterra em cooperação com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO), parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Fundo Amazônia.
Saiba mais
- “Primeiro projeto de crédito de carbono ARR da Amazônia recebe auditores” – artigo de Malu Calixto no portal NewsRondônia, 17/1/2023
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