Ao herdar uma propriedade que não havia mantido as reservas mínimas impostas pela lei, Fábio de Paula Santos cercou 20% das pastagens, onde plantou árvores e recuperou as margens de três córregos. Depois disso, continuou a plantar. Foram pelo menos 36 mil árvores espalhadas em uma área de 174 hectares, sendo a metade delas ipês. Ele também implantou curvas de nível de alta capacidade de infiltração de águas da chuva em cerca de 95 hectares.
O projeto lhe rendeu o V Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza em 2014.
“Comecei plantando seis mil árvores nativas no ano 2000, que me foram doadas. Depois comprei mil outras mudas em viveiros da região, até que comecei a catar sementes e a produzir minhas próprias mudas. Em um ano, fiz três mil de ipê-roxo. Em outro, nove mil de ipê-amarelo. No seguinte, mais seis mil de ipê-branco. E assim ocorreu com buriti, jatobá, jacarandá, macaúba, tamboril, tento, angico e tantas outras. Também continuo comprando anualmente 200 espécies diferentes de mudas, para diversificar a mata”, diz, orgulhoso.
Revista Ecológico, abril de 2015
Saiba mais
- Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza
- “O fazendeiro da natureza” – reportagem de Luciano Lopes na revista Ecológico – 9/4/2015
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