Projeto pioneiro da consultoria Pretaterra, em parceria com a Luxor Agro e a Meraki Impact, de implantação de um sistema agroflorestal pecuário numa propriedade de 1.200 hectares. A equipe está plantando caju, aroeira, macaúba e baru em fileiras espaçadas, que permitem a circulação do gado e oferecem possibilidades alternativas de renda.
O projeto, com implementação prevista para terminar em 2022, também pensa formas de conectar esses corredores arbóreos às áreas de preservação permanente da propriedade, formando corredores para circulação da biodiversidade.
“A gente como Pretaterra desenvolveu alguns preceitos para escalonar sistemas agroflorestais como modularidade, replicabilidade e elasticidade. Ainda é um longo processo, mas que pode ser feito em larga escala”, comentou Valter Ziantoni.
Um dos caminhos para alcançar esses objetivos é integrar árvores e produtos florestais não madeireiros. Além disso, a equipe visa o mercado de créditos de carbono e negociações de outros serviços ecossistêmicos. “Uma gama diversificada de produtos provenientes das árvores fornecerá fontes adicionais de forragem, renda e alimentos”
Programa Tom Maior/ Rádio Sagres, setembro de 2020
Saiba mais
- Pasto Vivo
- “Reflorestamento com Espécies Nativas: Estudo de Casos, Viabilidade Econômica e Benefícios Ambientais” – relatório da Coalizão Brasil/Clima Florestas e Agricultura, com apoio da WRI Brasil, elaborado por Daniel Strozzi Soares, Miguel Calmon e Marcelo Matsumoto e publicado em dezembro de 2021
- “Projeto Pasto Vivo: um novo modelo que relaciona agropecuária e sustentabilidade” – reportagem de Mariana Tolentino no programa Tom Maior da Rádio Sagres, 22/9/2020
- “Fazenda de Mato Grosso adota sistema agroflorestal e garante benefícios ambientais e econômicos com a criação de gado” – Terra e Negócios, 2/9/2020 (link quebrado)
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