Entidade premiada internacionalmente por promover pesquisa científica sobre biodiversidade, manejo e conservação da Amazônia. Alguns de seus muitos programas e projetos têm viés de restauração ecológica. Dentre eles:
Projeto Brolhar
Iniciativa que está implantando bancos de sementes flutuantes para produção de mudas para a cadeia da restauração na RDS Mamirauá.
Programa de Manejo de Agroecossistemas
A agricultura familiar ocupa um lugar importante na economia doméstica das famílias das RDSs Mamirauá (RDSM) e Amanã (RDSA), bem como em outras unidades de conservação como na Floresta Nacional de Tefé e nos municípios da região de Tefé, localizados no médio rio Solimões. Esta atividade, em conjunto com a pesca e manejo de recursos madeireiros e não madeireiros estão entre as principais atividades rurais praticadas pelos ribeirinhos, agricultores e produtores destas regiões. Nestas áreas os sistemas de cultivo estabelecidos são itinerantes (agricultura migratória ou de corte queima) e constituem os agroecossistemas, onde incluem-se as áreas de roças (áreas destinadas prioritariamente ao plantio da mandioca), capoeiras (florestas secundárias em diversas etapas de sucessão ecológica), sítios e quintais. Devido a importância econômica da agricultura familiar e sua importância para conservação, desde 1994 o Instituto Mamirauá vem realizando pesquisas sobre esse tema, além de oferecer assessoria técnica aos agricultores familiares, colaborando para a melhoria e sustentabilidade das práticas de manejo dos agroecossistemas e produtividade dos sistemas.
Este programa trabalha a integração floresta-produção no que tange a:
- criação de pequenos animais, manejo de sistemas agroflorestais;
- manejo pecuário agroecológico;
- apoio à organização dos produtores para comercialização;
- manejo de abelhas nativas sem ferrão.
Restauração de Áreas Alagáveis
Projeto de capacitação, inovação, desenvolvimento e transferência tecnológica para restauração ecológica e mitigação de mudanças climáticas lançado no início de 2024 e com previsão de duração de 60 meses. Ele visa restaurar 25,7 mil hectares, evitar a emissão de 10 milhões de toneladas de gás carbónico e beneficiar 1,6 mil pessoas de comunidades tradicionais e indígenas. Ele será conduzido pelo Instituto Mamirauá, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), e US$ 5,6 milhões do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF).
A proposta do projeto é contribuir com conhecimento e tecnologia para suprir uma lacuna sobre restauração florestal no Brasil. “Há uma lacuna na restauração de áreas alagadas. Há algumas iniciativas, mas não um projeto com essa amplitude”, avalia [Emiliano] Ramalho [, responsável pelo projeto e diretor técnico-científico do Mamirauá. ].
Portal Amazônia, fevereiro de 2024
O Instituto Mamirauá também está conduzindo o projeto Floresta Olímpica do Brasil, do Comitê Olímpico Brasileiro, de restauração de 6,3 hectares em parceria com comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas de Tefé e Alvarães/AM.
Saiba mais
- Instituto Mamirauá
- “U$5,6 milhões são captados para restaurar áreas alagáveis na Amazônia” – Portal Amazônia, 7/2/2024
- “Para restaurar 26 mil ha na Amazônia, projeto movimenta US$ 5,6 mi no Brasil” – Globo Rural, 26/2/2024
- “COB lança projeto Floresta Olímpica do Brasil, com Rayssa Leal de madrinha, no coração da Amazônia” – Comitê Olímpico Brasileiro, 3/6/2024
- “Instituto Mamirauá abre projeto de restauração ecológica da Amazônia para consulta e construção coletiva” – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, 12/8/2024
Localização:
Telefone:
E-mail: