O Projeto Restauração Compatível com Igualdade de Gênero e a Mudança de Clima é promovido pelo WRI Brasil em parceria com a desenvolvedora de agroflorestas Pretaterra, com apoio da Alcoa Foundation. Ele implantou 22 unidades demonstrativas somando 10 hectares. Dessas, 14 são lideradas por mulheres.
A iniciativa promove a capacitação e o apoio a famílias interessadas em trocar o cultivo tradicional de mandioca por uma produção em sistemas agroflorestais. As famílias aprenderam técnicas para diversificar sua produção, integrando o plantio de árvores amazônicas – seja para frutas, castanhas ou madeira – com a lavoura tradicional de mandioca.
No mesmo hectare em que antes só se plantava mandioca, agora há espaço para uma produção que mistura lavoura e floresta. Foram plantadas árvores nativas, como paricá, cumaru e até o pau-rosa (uma espécie importante para a produção de essências e perfumes), e frutíferas, como açaí, cupuaçu, e mesmo banana ou acerola. Uma área que antes produzia apenas mandioca por dois anos agora terá a produção diversificada por 30 anos. E sem queimar a floresta.
Artigo de Bruno Calixto, WRI Brasil, janeiro de 2019
Saiba mais
- “Na Amazônia, entender a paisagem social ajuda a transformar queimadas em agrofloresta” – artigo de Bruno Calixto do WRI Brasil, 22/1/2019
- “Mineradoras atuam na preservação do meio ambiente no Oeste do Pará” – IBRAM, 3/6/2020
- “Restauração Florestal e Abordagem de Gênero”– WRI Brasil
Imagens:
- Mariana Oliveira/WRI Brasil
- Pretaterra
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