Amorim, um paulistano que trabalha com fretes internacionais, converteu seu sítio, num condomínio vizinho à à Reserva Estadual do Morro Grande, numa coleção de espécies frutíferas, boa parte delas espécies raras da Mata Atlântica.
Desde 2014 ele vem cultivando uma centena de espécies, como a pitangatuba, originária das restingas cariocas e particularmente vulnerável, dado o desaparecimento do seu habitat. Ele também plantou cambucá – “que cresce no tronco, como a jabuticaba, mas dá de 10 a zero no sabor”. A espécie não costuma despertar o interesse por demorar até 20 anos para dar frutos.
Amorim não comercializa as mudas que produz, geralmente doadas a amigos e outros colecionadores. Ele também ajuda a disseminar sementes nas matas próximas, ampliando a sua diversidade.
Eu achava que o interesse dos meus vizinhos seria mais forte, mas a verdade é que a maioria não se interessa, só querem plantar gramados.
Entrevista ao Projeto Nova Mata, abril/2021
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- Rogério Maia
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