Terra Indígena Rio Branco

A comunidade criou corredores agroflorestais unindo a mata ciliar do Rio Branco com a mata da montanha do outro lado do vale. Os bananais foram enriquecidos com o plantio de mudas de urucum e frutíferas nativas nas entrelinhas; nas áreas sombreadas pelas bananeiras foram plantadas juçara e erva mate.

As frutíferas silvestres são importantes fontes de nutrientes para as crianças da aldeia e fazem parte de sua alimentação tradicional. O urucum e o feijão guandu, além de serem utilizados na alimentação, são destinados, também, à formulação de ração verde para a criação de galinhas caipiras; a semente de urucum enriquece a produção de ovos deixando as gemas mais vermelhas e com maior teor de carotenoides; o feijão guandu, após a poda, tem suas ramas e sementes trituradas e secas e é misturado à ração, substituindo a soja e o milho na proporção de vinte por cento.

A batata doce tradicional, de cor alaranjada e sabor diferenciado, conhecida pelos indígenas como jety Andai, é comprada dos agricultores da aldeia e processada na agroindústria de Itanhaém.

Parte das mudas foi obtida da Secretaria  de Agricultura e Abastecimento, via Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) – Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), por solicitação da Funai.

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Localização:

Itanhaém/SP