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Uma nova chance para a Mata Atlântica

Estudos apontam caminhos para recuperar a floresta e contribuir para o bem-estar social na região

Camila avaliou o que aconteceu de 1978 para cá no município de Trajano de Moraes, uma área de 600 km2 no norte da serra fluminense. A região foi ocupada (e desmatada) nos séculos XVIII e XIX, sobretudo para a instalação de cafezais. Mas, com a crise do café ocasionada pela quebra da bolsa de valores em 1929, as plantações foram abandonadas e a floresta aos poucos voltou a colonizar seu espaço. Nas fotos aéreas e de satélite de 1978, 1988, 1999, 2006 e 2014, a ecóloga viu que havia ali muitas áreas de floresta em regeneração. O cenário, no entanto, estava longe de ser homogêneo. “Usamos modelagem espacial para entender por que algumas áreas se regeneraram e outras não”, explica Camila. Nesses 36 anos, a cobertura florestal ali aumentou em mais de 3 mil hectares, um crescimento de 15%.

Leia na íntegra: Artigo de Camila Rezende e Fabio Scarano para a revista Pesquisa Fapesp, em novembro/2015