Instituto Taquari Vivo

A entidade, criada em 2021, forma parcerias de produtores rurais com o poder público, pesquisadores e ambientalistas para promover a restauração ambiental da bacia do Alto Taquari e o desenvolvimento econômico no Pantanal. Bastante assoreada, a bacia é uma das principais formadoras do Pantanal e cobre 36% da planície desse bioma.

“A solução para o rio não possui nada fora do normal. É preciso fazer a lição de casa, através de boas práticas agropecuárias, como recuperação de áreas de pastagens degradadas. Também são necessárias restauração de áreas que são mais sensíveis, como das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e das reservas legais para que o rio e seus afluentes sejam protegidos”, diz [Renato] Roscoe [diretor executivo do Instituto Taquari Vivo].

Giro do Boi/ Rede Globo, maio de 2022

Dentre as suas metas para a próxima década estão:

  • Assistência a 1.250 propriedades rurais;
  • Recuperação de 500 mil hectares de pastagens e 20 mil hectares de vegetação nativa;
  • Sequestro de 1 milhão de toneladas de CO2;
  • Treinamento de 100 assistentes técnicos.

Em agosto de 2023 foi anunciado que a entidade integra projeto desenvolvido em parceria com os governos do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, com US$ 400 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

O instituto também está desenvolvendo alguns projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas e contenção de processos erosivos:

  • no âmbito do Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água, juntamente com o Consórcio Intermunicipal Cointa na microbacia do córrego Pontinha, em Coxim;
  • na Fazenda Vereda do Buriti, em Camapuã.

Também vale mencionar que a entidade fomentou a criação da Rede de Sementes Flor do Cerrado, que promove a coleta de sementes por comunidades quilombolas e de assentamentos.