A entidade dedica-se, desde 1998, à pesquisa e conservação da arara-azul na Natureza, além do fomento do ecoturismo, do artesanato pantaneiro e da educação ambiental. Ela também estuda e protege outras espécies de aves que coabitam com a arara-azul, como araras-vermelhas, tucanos, gaviões, corujas e o pato-do-mato.
Além de fazer o acompanhamento das araras na natureza, o monitoramento de ninhos naturais e artificiais, numa área de mais de 400 mil hectares, realiza ainda o trabalho de conservação da espécie, em conjunto com proprietários locais. Foram cadastrados mais de 800 ninhos, entre naturais e artificiais, em 65 propriedades. Anualmente, mais de 1600 monitoramentos são realizados no Pantanal sul-mato-grossense e mato-grossense, onde a população de arara-azul é de aproximadamente 5 mil indivíduos.
Website do Instituto Arara Azul, abril de 2024
A organização desenvolve parte de suas atividades na RPPN Dona Aracy e Pousada Caiman. Vale notar, porém, que a reserva foi devastada pelos incêndios de meados de 2024 e teve 80% de sua área queimada.
“A Caiman virou um laboratório para o estudo das araras-azuis. Realizei vários experimentos ali. O principal deles foi a instalação de ninhos artificiais, o que permitiu que a região se tornasse um verdadeiro centro de reprodução dessas aves ameaçadas de extinção”, conta Neiva [Guedes, presidente do IAA]. “Quando começamos havia menos de 100 indivíduos conhecidos na Caiman. Hoje temos mais de 700 araras que passam ali ao longo do ano”, afirma a cientista.
Um Só Planeta, abril de 2024
Saiba mais
- Instituto Arara Azul
- “Pioneiro no ecoturismo, Roberto Klabin cria instituto para garantir seu legado ambiental no Pantanal” – Lia Hama, Um Só Planeta, 4/4/2024
- “Como o fogo no Pantanal devastou um santuário de araras-azuis” – Juliana Domingos de Lima, O Estado de S. Paulo, 15/8/2024
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