Projeto da ONG Ecoa iniciado em 2021, em parceria com a associação produtiva CEPPEC e apoio da Fundação Banco do Brasil. Ele visa promover a cadeia do baru, promovendo o seu beneficiamento em 10 comunidades e a logística de escoamento e comercialização do produto. Dentre seus objetivos está a implantação de um plano de manejo do baru na região, nos moldes do comércio justo, criação de mecanismos de rastreabilidade e capacitação com foco em boas práticas de coleta e manejo, estruturação de negócios comunitários.
Na safra de 2021 foram coletados 68 mil quilos do fruto, 13 mil acima do ano anterior. Na safra de 2022 esse volume subiu a 90 mil. Também houve registro de aumento da renda dos assentados envolvidos na iniciativa.
O escoamento da produção é feito por meio da Central do Cerrado, que possui parceria com o CEPPEC para a compra da castanha, que tem grande aceitação no mercado nacional e internacional. Segundo Altair de Souza, articulador do projeto e diretor do CEPPEC, o baru tem potencial para ganhar cada vez mais espaço. “É um produto novo, mas que tem muito ainda para crescer. É um um produto natural do Cerrado, não exige um grande custo para produzir, você precisa mecanizar a terra, preparar o solo, não precisa irrigação. É por isso que a produção consegue agregar renda extra e aliar a parte ambiental, de proteção da sociobiodiversidade”.
Ecoa, fevereiro de 2022
Saiba mais
- Cadeia Socioprodutiva do Baru
- “Ecoa inicia atividades práticas de projeto com cadeia socioprodutiva do Baru, apoiado pela Fundação Banco do Brasil” – artigo de Alíria Aristides para a Ecoa, 20/8/2021
- “Com apoio da Fundação Banco do Brasil, famílias coletoras de baru aumentam produção em 13 toneladas” – artigo de Alíria Aristides para a Ecoa, 14/2/2022
- “Com apoio da Fundação Banco do Brasil, safra de baru deste ano deve ultrapassar 90 toneladas de fruto coletado” – artigo de Alíria Aristides para a Ecoa, 2/9/2022
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