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Quanto vale uma árvore? Investidores querem criar um mercado baseado na natureza

O diário financeiro Financial Times publicou esta semana um artigo de Camilla Hodgson (em Londres) e Billy Nauman (em Nova York) em que descreve como o setor financeiro está criando estratégias de investimento baseadas no pagamento por serviços ambientais.

As iniciativas mais relevantes, do ponto de vista da restauração ambiental da Mata Atlântica, são as seguintes:

  • A Natural Capital Investment Alliance, fundada no início do ano, pretende levantar US$ 10 bilhões até 2022 para promover modelos rentáveis de conservação e restauração de florestas, oceanos e bancos de corais. Ela é formada pelos fundos de investimentos Lombard Odier e Mirova e a joint-venture do HSBC com o fundo de investimentos verdes Pollination. It aims to raise $10bn by 2022 and to latch on to new revenue streams from natural habitats, such as forests, oceans and coral reefs, as part of projects designed to protect or restore these environments.
  • Esta mesma joint-venture do HSBC e do fundo Pollination, conhecida como HSBC Pollination Climate Asset Management, divulgou que pretende lancár um fundo de compensação de emissões de carbono de até US$ 2 bilhões.
  • Já a Mirova mantém um fundo de capital natural de 500 milhões de euros. Desse total, cerca de um terço é destinado ao pagamento pela compensação de emissões via restauração de áreas degradadas, por exemplo.

O artigo admite porém, que este mercado ainda é pequeno, que parte dos investidores continuam céticos quanto e este modelo, e que é difícil definir o valor monetário da polinização ou da manutenção da mata ciliar, por exemplo.

Leia na íntegra (em inglês)